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Contabilidade

5 vantagens de contratar uma empresa de contabilidade

A empresa de contabilidade é responsável por ajudar o empreendedor a cumprir com todas as obrigações legais, regularizar os impostos da empresa, equilibrar as contas, organizar os documentos, cuidar dos processos burocráticos e muito mais.

Para realizar todas as tarefas, o escritório é dividido, habitualmente, nos setores: legalização, fiscal, contábil, pessoal, etc. Assim, cada um é responsável por desenvolver tarefas da respetiva área.

Abertura de empresa

O setor de legalização, da empresa de contabilidade, é responsável por realizar todos os processos burocráticos para abrir uma empresa. É igualmente responsável no momento de necessidade de realizar alguma alteração ou encerrar o empreendimento.

Contratação e demissão

O departamento pessoal é o responsável por gerir a admissão e demissão dos funcionários, elaborar a folha de pagamento e as obrigações acessórias, como, por exemplo, PIS, RAIS, CAGED, GFIP, INSS e IRRF.

Ao mesmo tempo, este setor é responsável por realizar a rescisão contratual e prestar assessoria para questões sindicais.

Movimentação financeira

O departamento fiscal, realiza o registo da movimentação financeira da empresa. Isto é, tudo o que entra e sai é registado e analisado para não haver nenhum equívoco e conseguir um controlo da vida financeira da empresa.

Vantagens de contratar uma empresa de contabilidade

Agora que sabe o que faz uma empresa de contabilidade, entenda as vantagens de contratar uma para o seu negócio.

  1. Leis trabalhistas em dia: A empresa conta com profissionais qualificados e atualizados com as leis trabalhistas, para orientar a atuar da melhor forma ao contratar e demitir os colaboradores.
  2. Gestão eficiente do negócio: O sucesso de um empreendimento exige uma gestão eficiente dos recursos financeiros, administrativos e patrimonial. Assim, saiba que a empresa é capaz de promover a avaliação dos custos da empresa, monitorar o fluxo de caixa, controlar o stock e desenvolver relatórios precisos.
  3. Segurança dos dados eletrónicos: A empresa de contabilidade garante que todos os dados eletrónicos da sua empresa estão organizados e guardados com segurança. Assim, não precisa de se preocupar com o armazenamento e organização dos documentos contábeis.
  4. Órgãos públicos em dia: A empresa de contabilidade fica responsável por regularizar os registos do negócio.
  5. Transparência financeira: Esta ação é fundamental para a segurança do empreendimento. Com o registo e análise das entradas e saídas da empresa, todas as movimentações são declaradas e acessadas pelos sócios

Assim, é essencial procurar um bom escritório de contabilidade. Conte com os contabilistas mais experientes na NapConta. A qualidade do serviço dos nossos colaboradores, aliada à aposta na formação superior e constante, permite proporcionar o melhor serviço aos nossos clientes

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Contabilidade

Vantagens da contabilidade estratégica para alcançar os objetivos

Assim, é possível ter um bom controlo dos processos, fundamental para evitar maiores problemas relacionados à burocracia e proporcionar mais organização, lucro e desenvolvimento para as empresas.

Procura uma empresa de contabilidade para o ajudar? Na Nap Conta prestamos serviços de contabilidade geral e contabilidade financeira.

Objetivo da contabilidade estratégica

O objetivo da contabilidade estratégica é adicionar processos de gestão empresarial para melhorar o controlo de todos os departamentos da empresa.

Esta influencia os planos económicos da organização, os processos de cada etapa de planeamento, a comunicação entre todos os setores da organização, etc.

Assim, a contabilidade estratégica procura o melhor alinhamento entre os diversos departamentos da empresa, para mais fácil alcançar as metas de forma mais eficiente.

Vantagens do setor

1. Comunicação

O princípio da contabilidade estratégica é permitir a comunicação entre os diversos setores da empresa. Assim, quanto maior a noção de cada setor, mais fácil será procurar os melhores resultados e tomar as melhores decisões.

2. Acompanhamento

Um contador estratégico, para além de presente no planeamento e no apoio da gestão de projetos, também está presente na implementação e no acompanhamento dos resultados.

Assim, quanto mais cedo perceber os bons e maus resultados da ação, mais fácil será resolver os problemas.

3. Visão ampla

Além de impulsionar as metas em conjunto com todos os setores da empresa, ter uma visão ampla do negócio proporciona análise precisa e real das atividades e dados financeiros, assim os objetivos a longo prazo são facilmente alcançados.

4. Melhor gestão financeira

Contadores estratégicos colaboram na redução de gastos, com o diagnóstico de despesas e análise de possíveis desperdícios. Logo, o foco deixa de ser apenas os gastos de modo geral e passa a considerar, igualmente, os fatores externos, por exemplo, a inflação.

5. Suporte nas decisões

Com a amplitude das informações obtidas, é possível desenvolver planos de forma mais efetiva e racional. Assim, os gestores estarão mais seguros para agir, cientes das necessidades reais da empresa e saberão o que fazer para evitar infortúnios.

6. Vantagem competitiva

A contabilidade estratégica colabora na identificação dos pontos fracos e cria caminhos para vencê-los. Assim, com o devido planeamento, é possível conquistar a preferência dos clientes, bem como otimizar o crescimento da empresa.

7. Expansão do negócio

A execução correta da recolha, do registo e da análise das informações recolhidas pela contabilidade estratégica levam ao melhor funcionamento e desenvolvimento das atividades empresariais.

Provida de todos os dados, a empresa mantém a competitividade, alcança as metas e agrega novos clientes. Assim, afirma um crescimento natural e eficiente.

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Fiscalidade

Impacto dos Benefícios Fiscais nas Empresas Portuguesas

Os Benefícios Fiscais são as isenções, as reduções de taxas, as deduções à matéria coletável e à coleta, e outras medidas fiscais de carácter excecional instituídas para tutela dos interesses públicos extrafiscais, previstos e regulados no Código do IRS, Estatuto dos Benefícios Fiscais e legislação avulsa.

Estes benefícios podem assumir um papel importante na realização de um determinado investimento em empresas. Sendo que uma parte desse Investimento pode converter-se em benefício fiscal para redução do IRC (Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas) a pagar.

Benefícios Fiscais

Atualmente, existe uma grande diversidade de benefícios fiscais. Porém, apenas três assumem maior relevância, pois são dedutíveis diretamente à coleta de IRC, designadamente:

  • O SIFIDE (Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento Empresarial) até à totalidade da coleta;
  • O RFAI (Regime Fiscal de Apoio ao Investimento) até 50%;
  • A DLRR (Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos) até 25% da mesma.

O impacto no tecido empresarial

No tecido empresarial português os benefícios nem sempre são devidamente aproveitados e suficientemente proveitosos pelas PME’s (pequenas e médias empresas) portuguesas.

Existe ainda um potencial subaproveitado pelo tecido empresarial das diversas opções de incentivos fiscais. Este pode ser afirmativo por uma grande parte das empresas desconhecerem a existência dos mesmos. Por outro lado, ainda existe um receio significativo, por parte das empresas, em usufruir destes incentivos.

A escassez de recursos financeiros obriga a que as empresas se retraiam na utilização do capital que têm disponível para a realização de investimentos maiores.

Assim, é essencial desenvolver uma cultura organizacional orientada para criar uma estrutura sólida na empresa. Focada, sobretudo, nas ações de investimento enquadradas na competitividade do modelo de negócio. Esta alteração de pensamento poderá assim proporcionar uma otimização eficaz do aproveitamento dos benefícios fiscais.

Na Nap Conta terá todo o apoio necessário a pequenas, médias ou grandes empresas, nas áreas de contabilidade, fiscalidade e apoio à gestão.

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Contabilidade

Código CAE: Qual escolher para a minha empresa?

O CAE refere-se a Código de Atividade Económica e serve para classificar as atividades de cada empresa, utilizadas para questões de tributação.

O código tem um sistema próprio de classificação das várias atividades, organizado pelo INE (Instituto Nacional de Estatística), permitindo que cada empresa saiba que tributação terá de contribuir consoante as atividades que o negócio desempenha.

Por exemplo, existe um grupo que reúne as atividades ligadas aos sectores da pesca, da agricultura, que, consequentemente, vão dar uma tributação.

Quantos códigos é possível ter?

Desde julho de 2017, cada empresa pode ter mais do que um CAE, escolhendo um principal e os secundários. Para algumas empresas, é relevante ter um principal para distinguir o ramo de atividade da empresa. Os secundários abrangem todo o tipo de atividades que a empresa irá ou poderá realizar.

Por exemplo, um café pode ter um CAE principal de cafés, e depois ter outro CAE ligado a pastelarias de fabrico próprio, pois também tem ou poderá ter esse serviço. Assim, mesmo que no imediato não opte por ter fabrico próprio já tem essa possibilidade preparada e se necessitar de comprar algum material relacionado com fabrico ou despesas relacionadas (farinha, etc.) serão aceites como custo dedutível.

Como escolher o CAE

Ao registar uma empresa ou como trabalhador independente, é necessário escolher o código CAE relativo às atividades e/ou serviços que prestará, tem de consultar a Lista CAE-REV.3.

Exemplo:

  • Ver a Secção, Divisão, Grupo, Classe e Subclasse para escolher o CAE;
  • Na Secção I (referente a Alojamento, restaurantes e Similares) existem duas divisões: a divisão 55 para alojamento e a divisão 56 para restaurante e similares.;
  • A seguir é escolhido um código. Se, por exemplo, tivermos um hotel com restaurante, o código é 55111. Mas se for um hotel sem restaurante, o código será 55121.

Da mesma forma que um restaurante com “confeção de refeições prontas a levar para casa” tem o CAE 56106, um Bar tem um o CAE 56302.

A Nap Conta pode ajudar a abrir a empresa e seguir os códigos mais indicados à atividade da empresa.

Como consultar o CAE

A base de dados que agrega todos os códigos disponíveis é o SICAE – Sistema Informação de Classificação Portuguesa de Atividades Económicas. Ao abrir o portal escolha “Consulta de CAE” e saiba os códigos associados ao seu negócio.

É possível alterar o código?

Sim, desde que o faça dentro do prazo legal e no sítio certo. Pode fazer no Portal das Finanças ou numa repartição de forma presencial. O pedido é gratuito, mas contingente da aceitação por parte da entidade.

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Apoio à Criação de Empresas

Documentos necessários para abrir uma empresa

Se o seu sonho é abrir uma empresa, e está a dar os primeiros passos nesse sentido, é importante que saiba o que precisa para abrir uma empresa, os documentos necessários e o seu custo.

Dar os primeiros passos rumo ao empreendedorismo é algo que cada vez mais portugueses fazem. Este vai ser um processo positivo na sua vida, no entanto, existem muitas armadinhas e detalhes que deve ter em conta para um desenvolvimento correto.

Abrir uma empresa

Em termos práticos, antes de abrir uma empresa, é necessário não só uma boa ideia, mas também um bom plano de negócios e uma análise de mercado.

Esta análise incorpora fatores como potencial de recetividade e concorrência, e o risco associado à sua decisão, uma vez que o sucesso de um negócio não está automaticamente garantido mediante um bom plano de negócios.

No respeito a questões burocráticas, o processo é mais simples hoje em dia, sendo possível abrir uma empresa de forma quase instantânea e sem sair de casa, basta proceder à abertura da empresa online.

Outra questão igualmente importante é definir o tipo de empresa que pretende abrir, existindo diferentes tipologias tanto para empresas singulares como coletivas:

1. Forma Singular

  • Empresário em Nome Individual;
  • Sociedade Unipessoal por Quotas;
  • Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada.

2. Forma Coletiva

  • Sociedade por Quotas;
  • Sociedade Anónima;
  • Sociedade em nome Coletivo;
  • Sociedade em Comandita;
  • Cooperativa.

Conheça o passo a passo de como abrir uma empresa.

Abrir uma empresa online em Portugal

Com o constante desenvolvimento da tecnologia e com a união da mesma com a legislação existente em Portugal. Para abrir uma empresa online, tudo o que precisa é um computador com acesso à internet e 50 minutos para a criar.

Na página da Empresa Online, pode realizar diversas ações, incluindo registar a tipologia de empresa, registar a marca e realizar o pedido de nome. Assim, este processo é bastante simples, reduz a burocracia e facilita o acesso ao mundo dos negócios, onde mesmo alguém como pouca experiência não deve sentir muitas dificuldades em seguir os passos indicados.

Serviços empresa na hora

Se não dispensa um apoio mais personalizado, ou não quer arriscar cometer algum tipo de erro no momento de registar a empresa, existe sempre a hipótese de dirigir-se aos balcões Empresa na Hora. Estes balcões estão presentes nos Espaços Empresa nas principais cidades portuguesas.

Se optar por abrir a empresa através dos serviços Empresa na Hora, todos os sócios devem deslocar-se às instalações da mesma, na posse de toda a documentação necessária para a abertura da mesma. Assim, esta possibilidade é uma boa alternativa para aqueles que necessitam de algum tipo de esclarecimento adicional sobre como abrir uma empresa.

A documentação necessária

Antes de iniciar o processo de abertura de uma empresa precisa de reunir certos documentos, essenciais para a sua abertura:

  • Registo comercial;
  • Inscrição na Segurança Social;
  • Declaração de Início de Atividade;
  • Certificado de Admissibilidade;
  • Depósito do capital social;
  • Preparação do pacto ou ato constitutivo de sociedade.

Se ainda tiver dúvidas sobre o processo de abertura de uma empresa, então pode recorrer ao Balcão do Empreendedor. Este é um serviço direcionado para quem está a dar os primeiros passos no empreendedorismo e quem precisa de algum tipo de apoio sobre a atividade.

Custo para abrir uma empresa

Atualmente, o custo para abrir uma empresa inclui o registo comercial e as publicações associadas à constituição da sociedade, e deve ser pago imediatamente no momento em que constitui a sua empresa.

  • Custo do registo através da Empresa na Hora: 360 euros;
  • Certificado de Admissibilidade para a criação da empresa: 70 euros, pedido normal ou 150 euros para pedidos urgentes;
  • Nas sociedades com entradas de imóveis ou participações sociais que tenham que ser registadas: 50 euros por imóvel ou quota;
  • Sociedades com bens móveis: 30 euros por cada bem;
  • No caso de serem associados ciclomotores, motociclos, triciclo ou quadriciclos com cilindradas até 50 cm³, com um limite de 30 mil euros: 20 euros por veículo.

Mais informações sobre possíveis custos adicionais podem ser obtidas no Instituto dos Registos e do Notariado (IRN).

Posteriormente à abertura da empresa, deve contar com outros custos, que terá mensalmente associados:

  • IRC (21%);
  • Derrama (pode chegar aos 1,5%);
  • IVA à taxa de 23%, 13% ou 6% (conforme o tipo de bens ou serviços);
  • Taxa paga sobre o valor dos salários dos colaboradores (23,5%).

É importante salientar que existem diversos créditos para novas empresas, aos quais pode recorrer para conseguir prosseguir com o seu negócio.

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Empresas

O custo de um trabalhador a uma empresa

Para perceber o custo de um trabalhador para uma empresa devem ser tidos em consideração diversos aspetos. Assim, na equação de um contrato de trabalho devem ser calculados os seguintes custos pela empresa: salário base do trabalhador, segurança social, seguro de trabalho, subsídio de refeição e outros custos extra.

1. Salário Base

O salário base, também conhecido como salário bruto ou ilíquido, é a principal fatia do custo para um trabalhador na empresa. É, assim, com referência a este valor, que são calculados outros custos, como o montante pago à Segurança Social.

Para perceber qual o valor que esta parcela representa, deve multiplicar a remuneração ilíquida por 14 (os 12 meses de trabalho mais o 13.º e o 14.º meses – correspondentes aos subsídios de férias e Natal) e dividir por 12, para chegar ao custo médio mensal. 

Assim, com um salário ilíquido de 1.000 €, as contas serão as seguintes: 

1.000 € x 14 = 14.000 € / 12 = 1.166,6€

O resultado é o valor médio mensal que o trabalhador custará à empresa, no que respeita ao salário base.

2. Contribuições TSU

A taxa da segurança social, nomeada Taxa Social Única (TSU), incide sobre o salário base e todas as remunerações complementares não isentas, como o subsídio de férias, Natal ou horas extra, retirada aos tais 1.166,6€ mensais (seguindo o exemplo anterior).

No total, a Segurança Social recebe por cada trabalhador empregado na empresa – 34,75% do seu salário base, onde 11% são suportados pelo trabalhador e os restantes 23,75% são pagos pela empresa.

Assim, para calcular o valor a pagar pelo empregador:

1.000 € x 23,75% = 237,5 €

Mas não se esqueça que o desconto para a Segurança Social também recai sobre os 13.º e 14.º meses. Então: 

237,5 € x 14 = 3.325 € / 12 = 277,08 €

3. Seguro de Acidentes de Trabalho

O Seguro de Acidentes de Trabalho é igualmente obrigatório no custo de qualquer trabalhador numa empresa, sem exceção. A remuneração varia consoante os riscos implícitos à atividade exercida, mas são um custo inerente ao contrato de todos os colaboradores. Em média, um seguro de acidentes de trabalho cobre 1% dos rendimentos a segurar.

Então as contas a fazer são as seguintes: 

1000 € x 1% = 10 €

10 € x 14 = 140 € / 12 = 11,66 €

4. Subsídio de Refeição

O subsídio de alimentação é considerado um benefício social e é pago pela grande maioria das empresas. No entanto, não é um valor obrigatório por lei, nem consta no Código do Trabalho.

Neste caso, as contas variam consoante o formato em que é pago o subsídio de alimentação. Ou seja: se este extra for pago em numerário e não exceder o mínimo de 4,77 € diários, fica isento de contribuição para Segurança Social e IRS. No entanto, se o subsídio for pago em cartão, o valor máximo isento de tributação é de 7,63 € diários. Os valores que forem além desses montantes, estão sujeitos à taxa de 23,75% da TSU.

Assim, e considerando o máximo diário, pago em cartão, os cálculos serão: 

7,63 € x 22 dias úteis = 167,86 €

167,86 € x 11 meses de trabalho = 1.846 €

5. Outros custos extra

Além dos custos enumerados em cima, existem outros custos obrigatórios relacionados com a medicina no trabalho, auditoria de higiene e segurança no trabalho e formação profissional (o empregador deve fornecer 35 horas de formação acreditada por ano a cada colaborador).

Contudo, há outros extras que os empregadores podem oferecer aos seus colaboradores que são acessórios, como: 

  • Subsídio de transporte; 
  • Cheque-escola; 
  • Seguro de Saúde; 
  • Seguro de Vida; 
  • Entre outros.

Há ainda outros custos indiretos associados a cada colaborador da empresa: fardas (se for o caso), água, luz, estacionamento (se for pago pela empresa, fora das instalações), café, limpeza do posto de trabalho. Porém, estes acabam por ser valores mais residuais, quando comparados com os acima enumerados.

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Contabilidade

Cartão refeição: Quais os seus benefícios?

O cartão refeição é o pagamento do subsídio de refeição com o crédito do valor num cartão em vez de ser pago em numerário. Assim, qualquer funcionário, incluindo o sócio-gerente, pode optar por esta modalidade de receção do subsídio de alimentação.

Como qualquer outro cartão, possui um código pin pessoal e intransmissível, ao mesmo tempo, o seu saldo e últimos movimentos podem ser consultados por uma caixa MB ou online.

Utilização do cartão refeição

A entidade patronal, após a decisão de efetuar o pagamento do subsídio de refeição em cartão pré-pago, transfere mensalmente o valor correspondente ao subsídio de alimentação para o respetivo trabalhador. Desta forma, os beneficiários poderão utilizá-lo em todos os pagamentos efetuados em TPA, nas lojas e supermercados que tenham acordo com o emissor do cartão, até ao limite do saldo pré-pago.

Os valores recebidos não podem ser convertidos em numerário, assim o cartão não permite a exportação de dinheiro. Por outro lado, sempre que não utilizar a totalidade do valor mensal disposto pela entidade patronal, este acumulará para o mês seguinte.

Sem custo para o trabalhador

O trabalhador não precisa de abrir conta no banco emissor do cartão refeição para os eu funcionamento. Em simultâneo, não são pagas anuidades ou custos de manutenção.

O custo para a empresa

A empresa (entidade patronal) poderá apresentar custos de comissões com a emissão do cartão ou com os carregamentos mensais efetuados. Assim, antes de contratar este serviço com o banco ou outra entidade deverá informar-se das condições contratuais antes de avançar com subscrição.

O valor máximo

Se a empresa optar por pagar o subsídio de alimentação em dinheiro, o valor diário máximo isento de IRS e de SS será de 4,77 €. Já se o pagamento for feito com o cartão refeição, o valor máximo diário isento de IRS e de SS é de 7,63 €.

Porém, permanece ao critério de cada empresa a atribuição do valor máximo atribuído aos seus colaboradores. Porém, o valor excedente ficará sujeito a impostos.

Vantagens do cartão refeição

Com as isenções de IRS e SS, a principal vantagem é a poupança fiscal.

  • Poupança para empresas: Poupança fiscal anual de 155,76 € por colaborador com Cartão Refeição, através da redução do valor diário de subsídio de refeição sujeito à Taxa Social Única (TSU) de 23,75%.
  • Poupança para os trabalhadores: Poupança fiscal que pode ir até ao montante máximo de 427,99 €.

Desvantagens do cartão

A principal desvantagem acontece quando não existe acordo entre o estabelecimento onde pretende utilizar o cartão e o emissor do mesmo.

Aderir ao cartão refeição

O cartão refeição pode ser subscrito na maioria das entidades bancárias. Assim, o gestor de conta será a pessoa mais indicada para lhe facultar todas as informações e procedimentos a adotar para aderir ao cartão. Existem ainda outras empresas no mercado português que comercializam este tipo de serviço.

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Fiscalidade

Importância de um Dossier Fiscal

O dossier fiscal, conhecido também como processo de documentação fiscal, armazena todos os documentos da administração da empresa referentes ao ano fiscal. Assim, de modo a demonstrando a execução das obrigações fiscais e contabilísticas ao longo do ano, segundo a Portaria n.º 92-A/2011, de 28 de fevereiro, que contem todos os elementos que devem fazer parte deste dossier.

O dossier fiscal pode também integrar o ficheiro SAF-T (PT) relativo à contabilidade, extraído após o encerramento de contas. Gravado em suporte digital não regravável e posteriormente assinado através da aplicação informática disponibilizada para o efeito no sítio da Direcção-Geral dos Impostos, na Internet.

Assim, mantenha os documentos que compõe o dossier fiscal em suporte papel ou em suporte digital. A entrega do dossier fiscal, por imposição legal ou a pedido da administração fiscal, pode igualmente efetuar-se em suporte papel ou em suporte digital. Igualmente, deve manter o ficheiro SAF-T (PT) e os mapas de modelo oficial em suporte digital, após processados informaticamente.

Quem é obrigado a ter/apresentar o dossier fiscal?

Os sujeitos passivos, cuja situação tributária deve ser acompanhada pela Unidade dos Grandes Contribuintes, e as entidades a que seja aplicado o regime especial de tributação dos grupos de sociedades.

Quais são os elementos obrigatórios no dossier fiscal?

  • Relatório de gestão, parecer do conselho fiscal e documento de certificação legal de contas;
  • Documentos, certificados e comunicações relativos a créditos cujo imposto foi deduzido dos créditos incobráveis e de cobrança duvidosa (art.º 78 do CIVA);
  • Mapa, de modelo oficial, de provisões, perdas por imparidade em créditos e ajustamentos em inventários;
  • Mapa, de modelo oficial, das mais-valias e menos-valias;
  • Mapa, de modelo oficial, das depreciações e amortizações;
  • Mapas, de modelo oficial, das depreciações de bens reavaliados ao abrigo de diploma legal;
  • Mapas, de modelo oficial, da reavaliação efetuada nos termos do Decreto-Lei n.º 66/2016, de 3 de novembro;
  • Mapa do apuramento do lucro tributável por regimes de tributação;
  • Mapa de controlo de prejuízos no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (artigo 71.º do CIRC);
  • Mapa de controlo da dedução de prejuízos fiscais (artigo 52.º do CIRC);
  • Mapa de reporte dos gastos de financiamento líquidos de períodos de tributação anteriores (artigos 67.º e 75.º -A do CIRC);
  • Outros documentos mencionados nos Códigos ou em legislação complementar que assim devam integrar o processo de documentação fiscal.

Os elementos acima mencionados são obrigatórios legalmente. Contudo, poderá ainda complementar-se com outros elementos úteis para o suporte fiscal, tais como:

  • O Balancete antes e após o apuramento dos resultados;
  • Demonstrações Financeiras (Balanço, Demonstração dos resultados, Demonstração das alterações do capital próprio, Demonstração dos fluxos de caixa e anexo)
  • ​Atas de aprovação das contas;
  • ​Comprovativos de retenção na fonte de IRC efetuadas por terceiros (declarações de retenção na fonte);
  • Cópia dos comprovativos dos pagamentos por conta adicionais por conta ou pagamentos especiais por conta;
  • Modelo 10 e cópias das declarações enviadas referentes aos rendimentos anuais pagos e retenções na fonte efetuadas a terceiros;
  • ​A declaração de rendimentos MOD22;
  • ​A IES.
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Contabilidade

Faça um Orçamento Familiar em 5 passos

Controlar as receitas e as despesas, fixas e variáveis, através da elaboração de um orçamento familiar, mensal e anual, é a regra número um da poupança. Apenas assim saberá quanto ganha, quanto gasta e quanto consegue poupar por mês, além de identificar as rubricas com maior margem para reduzir os custos.

Um orçamento familiar é o planeamento do dinheiro recebido e da forma como é gasto. Como o dinheiro é um recurso limitado, é importante planear a sua utilização. Assim, sem um apoio como o orçamento familiar, é difícil planear a poupança e definir objetivos para o futuro. Com apenas cinco passos, mantenha-se financeiramente saudável.

Como fazer o orçamento familiar

1. Reúna a família

Comece com uma reunião em família, incluindo os seus filhos, para definir os objetivos. Assim, é mais fácil reduzir custos e poupar.

2. Registe e faça o somatório das receitas

Um orçamento começa pelas entradas de dinheiro. Assim, separe as receitas entre fixas – como salário, pensões e rendas – e variáveis – como trabalho extra, prémios ou retornos de investimentos.

Ao anotar todas as receitas de um mês, é ser possível fazer uma estimativa do dinheiro que estará disponível nos meses seguintes. Faça o registo num caderno ou bloco de notas, numa folha de cálculo de Excel ou com recurso a outro software mais sofisticado.

3. Registe e faça o somatório das despesas

As despesas são a segunda parte do orçamento, correspondente aos gastos mensais da sua família. Assim, anote todas as despesas, separando-as em fixas – como a prestação da casa, os transportes e as contas da água, da luz e do gás – e variáveis – como a alimentação, o vestuário e o lazer. É essencial ser consistente no montante total dos gastos.

Essencial ou supérfluo?
Em todas as despesas que for a ter, avalie sempre se se trata de uma necessidade (despesa essencial) ou de um desejo. Os gastos com alimentação e com as contas da casa são uma necessidade. Já uma boia nova para a piscina, por exemplo, é um desejo.

4. Faça as contas no seu orçamento familiar

Subtraia as despesas às receitas. No final, o saldo deve ser positivo, ou seja, é importante que as receitas sejam superiores às despesas. Se lhe sobrar dinheiro poderá reforçar a poupança da família.

Já se o saldo for negativo é essencial fazer ajustes ao orçamento familiar. Comece por reduzir as despesas variáveis até que as receitas sejam suficientes para cobrir, no mínimo, todos os gastos essenciais.

5. Defina os objetivos e cumpra-os

Estabeleça objetivos de poupança. O ideal é que poupe 10% do rendimento do agregado familiar mensal. Defina também uma meta de redução das suas despesas, caso seja necessário para equilibrar o saldo receitas/despesas ou queira aumentar o aforro.

E o último passo, e mais desafiador, é cumprir todos os objetivos do orçamento até ao final do mês.

Em suma, um orçamento familiar não é, no essencial, muito diferente do orçamento de um país ou de uma empresa. Salvo as diferenças de dimensão, tudo consiste em projetar as receitas e os encargos num dado período de tempo para conseguir uma navegação financeira rigorosa.

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Apoio à Criação de Empresas

Documentos para a Contabilidade de uma Empresa

Todos os negócios têm o propósito de obter lucro, sendo possível atingi-lo, obtendo rendimentos, subtraindo gastos. Neste artigo, damos-lhe a conhecer os documentos para a contabilidade de uma empresa.  

Que documentos vão para a contabilidade?

RENDIMENTOS

  • faturas de vendas,
  • prestação de serviços,
  • outros títulos relacionados.

GASTOS

  • faturas de compra de mercadoria e/ou matérias primas,
  • rendas e alugueres,
  • comunicação,
  • eletricidade e outras energias,
  • combustíveis,
  • ferramentas diversas,
  • consumíveis e material de escritório,
  • marketing,
  • contabilidade,
  • seguros.

PESSOAL

  • processamento de salários,
  • recibos de quitação.

DOCUMENTOS FISCAIS E CONTRIBUTIVOS

  • guias de impostos,
  • guias de taxas e contribuições (segurança social, por exemplo).

DOCUMENTOS FINANCEIROS

  • extratos bancários,
  • relatórios de movimentos financeiros.

Todos os movimentos de uma empresa levantam muita informação, com suporte documental. Cabe a cada empresário organizar-se de forma a não perder nada e registar tudo, para o negócio prosperar.

Um simples documento perdido ou mal preenchido, representa perda de dinheiro, e muitos não se apercebem disso. 

É empresário ou está para abrir um negócio? 

Crie rotinas para a parte administrativa da sua empresa, os ficheiros nunca acabam e todos os meses se repetem os mesmos tipos de documentos necessários. A Nap Conta é um gabinete de prestação de serviços no âmbito da contabilidade de uma empresa ou empresário.