Categorias
Apoio à Criação de Empresas

Documentos necessários para abrir uma empresa

Se o seu sonho é abrir uma empresa, e está a dar os primeiros passos nesse sentido, é importante que saiba o que precisa para abrir uma empresa, os documentos necessários e o seu custo.

Dar os primeiros passos rumo ao empreendedorismo é algo que cada vez mais portugueses fazem. Este vai ser um processo positivo na sua vida, no entanto, existem muitas armadinhas e detalhes que deve ter em conta para um desenvolvimento correto.

Abrir uma empresa

Em termos práticos, antes de abrir uma empresa, é necessário não só uma boa ideia, mas também um bom plano de negócios e uma análise de mercado.

Esta análise incorpora fatores como potencial de recetividade e concorrência, e o risco associado à sua decisão, uma vez que o sucesso de um negócio não está automaticamente garantido mediante um bom plano de negócios.

No respeito a questões burocráticas, o processo é mais simples hoje em dia, sendo possível abrir uma empresa de forma quase instantânea e sem sair de casa, basta proceder à abertura da empresa online.

Outra questão igualmente importante é definir o tipo de empresa que pretende abrir, existindo diferentes tipologias tanto para empresas singulares como coletivas:

1. Forma Singular

  • Empresário em Nome Individual;
  • Sociedade Unipessoal por Quotas;
  • Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada.

2. Forma Coletiva

  • Sociedade por Quotas;
  • Sociedade Anónima;
  • Sociedade em nome Coletivo;
  • Sociedade em Comandita;
  • Cooperativa.

Conheça o passo a passo de como abrir uma empresa.

Abrir uma empresa online em Portugal

Com o constante desenvolvimento da tecnologia e com a união da mesma com a legislação existente em Portugal. Para abrir uma empresa online, tudo o que precisa é um computador com acesso à internet e 50 minutos para a criar.

Na página da Empresa Online, pode realizar diversas ações, incluindo registar a tipologia de empresa, registar a marca e realizar o pedido de nome. Assim, este processo é bastante simples, reduz a burocracia e facilita o acesso ao mundo dos negócios, onde mesmo alguém como pouca experiência não deve sentir muitas dificuldades em seguir os passos indicados.

Serviços empresa na hora

Se não dispensa um apoio mais personalizado, ou não quer arriscar cometer algum tipo de erro no momento de registar a empresa, existe sempre a hipótese de dirigir-se aos balcões Empresa na Hora. Estes balcões estão presentes nos Espaços Empresa nas principais cidades portuguesas.

Se optar por abrir a empresa através dos serviços Empresa na Hora, todos os sócios devem deslocar-se às instalações da mesma, na posse de toda a documentação necessária para a abertura da mesma. Assim, esta possibilidade é uma boa alternativa para aqueles que necessitam de algum tipo de esclarecimento adicional sobre como abrir uma empresa.

A documentação necessária

Antes de iniciar o processo de abertura de uma empresa precisa de reunir certos documentos, essenciais para a sua abertura:

  • Registo comercial;
  • Inscrição na Segurança Social;
  • Declaração de Início de Atividade;
  • Certificado de Admissibilidade;
  • Depósito do capital social;
  • Preparação do pacto ou ato constitutivo de sociedade.

Se ainda tiver dúvidas sobre o processo de abertura de uma empresa, então pode recorrer ao Balcão do Empreendedor. Este é um serviço direcionado para quem está a dar os primeiros passos no empreendedorismo e quem precisa de algum tipo de apoio sobre a atividade.

Custo para abrir uma empresa

Atualmente, o custo para abrir uma empresa inclui o registo comercial e as publicações associadas à constituição da sociedade, e deve ser pago imediatamente no momento em que constitui a sua empresa.

  • Custo do registo através da Empresa na Hora: 360 euros;
  • Certificado de Admissibilidade para a criação da empresa: 70 euros, pedido normal ou 150 euros para pedidos urgentes;
  • Nas sociedades com entradas de imóveis ou participações sociais que tenham que ser registadas: 50 euros por imóvel ou quota;
  • Sociedades com bens móveis: 30 euros por cada bem;
  • No caso de serem associados ciclomotores, motociclos, triciclo ou quadriciclos com cilindradas até 50 cm³, com um limite de 30 mil euros: 20 euros por veículo.

Mais informações sobre possíveis custos adicionais podem ser obtidas no Instituto dos Registos e do Notariado (IRN).

Posteriormente à abertura da empresa, deve contar com outros custos, que terá mensalmente associados:

  • IRC (21%);
  • Derrama (pode chegar aos 1,5%);
  • IVA à taxa de 23%, 13% ou 6% (conforme o tipo de bens ou serviços);
  • Taxa paga sobre o valor dos salários dos colaboradores (23,5%).

É importante salientar que existem diversos créditos para novas empresas, aos quais pode recorrer para conseguir prosseguir com o seu negócio.

Categorias
Empresas

O custo de um trabalhador a uma empresa

Para perceber o custo de um trabalhador para uma empresa devem ser tidos em consideração diversos aspetos. Assim, na equação de um contrato de trabalho devem ser calculados os seguintes custos pela empresa: salário base do trabalhador, segurança social, seguro de trabalho, subsídio de refeição e outros custos extra.

1. Salário Base

O salário base, também conhecido como salário bruto ou ilíquido, é a principal fatia do custo para um trabalhador na empresa. É, assim, com referência a este valor, que são calculados outros custos, como o montante pago à Segurança Social.

Para perceber qual o valor que esta parcela representa, deve multiplicar a remuneração ilíquida por 14 (os 12 meses de trabalho mais o 13.º e o 14.º meses – correspondentes aos subsídios de férias e Natal) e dividir por 12, para chegar ao custo médio mensal. 

Assim, com um salário ilíquido de 1.000 €, as contas serão as seguintes: 

1.000 € x 14 = 14.000 € / 12 = 1.166,6€

O resultado é o valor médio mensal que o trabalhador custará à empresa, no que respeita ao salário base.

2. Contribuições TSU

A taxa da segurança social, nomeada Taxa Social Única (TSU), incide sobre o salário base e todas as remunerações complementares não isentas, como o subsídio de férias, Natal ou horas extra, retirada aos tais 1.166,6€ mensais (seguindo o exemplo anterior).

No total, a Segurança Social recebe por cada trabalhador empregado na empresa – 34,75% do seu salário base, onde 11% são suportados pelo trabalhador e os restantes 23,75% são pagos pela empresa.

Assim, para calcular o valor a pagar pelo empregador:

1.000 € x 23,75% = 237,5 €

Mas não se esqueça que o desconto para a Segurança Social também recai sobre os 13.º e 14.º meses. Então: 

237,5 € x 14 = 3.325 € / 12 = 277,08 €

3. Seguro de Acidentes de Trabalho

O Seguro de Acidentes de Trabalho é igualmente obrigatório no custo de qualquer trabalhador numa empresa, sem exceção. A remuneração varia consoante os riscos implícitos à atividade exercida, mas são um custo inerente ao contrato de todos os colaboradores. Em média, um seguro de acidentes de trabalho cobre 1% dos rendimentos a segurar.

Então as contas a fazer são as seguintes: 

1000 € x 1% = 10 €

10 € x 14 = 140 € / 12 = 11,66 €

4. Subsídio de Refeição

O subsídio de alimentação é considerado um benefício social e é pago pela grande maioria das empresas. No entanto, não é um valor obrigatório por lei, nem consta no Código do Trabalho.

Neste caso, as contas variam consoante o formato em que é pago o subsídio de alimentação. Ou seja: se este extra for pago em numerário e não exceder o mínimo de 4,77 € diários, fica isento de contribuição para Segurança Social e IRS. No entanto, se o subsídio for pago em cartão, o valor máximo isento de tributação é de 7,63 € diários. Os valores que forem além desses montantes, estão sujeitos à taxa de 23,75% da TSU.

Assim, e considerando o máximo diário, pago em cartão, os cálculos serão: 

7,63 € x 22 dias úteis = 167,86 €

167,86 € x 11 meses de trabalho = 1.846 €

5. Outros custos extra

Além dos custos enumerados em cima, existem outros custos obrigatórios relacionados com a medicina no trabalho, auditoria de higiene e segurança no trabalho e formação profissional (o empregador deve fornecer 35 horas de formação acreditada por ano a cada colaborador).

Contudo, há outros extras que os empregadores podem oferecer aos seus colaboradores que são acessórios, como: 

  • Subsídio de transporte; 
  • Cheque-escola; 
  • Seguro de Saúde; 
  • Seguro de Vida; 
  • Entre outros.

Há ainda outros custos indiretos associados a cada colaborador da empresa: fardas (se for o caso), água, luz, estacionamento (se for pago pela empresa, fora das instalações), café, limpeza do posto de trabalho. Porém, estes acabam por ser valores mais residuais, quando comparados com os acima enumerados.

Categorias
Apoio à Criação de Empresas

Como abrir uma empresa: passo a passo

Se pensa em abrir uma empresa, comece colocar a sua ideia do negócio num papel. Construa o plano de negócios – um documento fundamental para o sucesso de uma empresa.

1. Construa um plano de negócio

O plano de negócios permitir-lhe-á verificar a viabilidade da ideia e, assim, minimizar os riscos. Ao mesmo tempo, será crucial no momento da procura de possíveis investidores, caso não possua capitais próprios suficientes para suportar o investimento.

As principais informações que devem constar no seu plano de negócios são:

  • Nome da empresa;
  • Missão;
  • Mercados potenciais;
  • Linhas essenciais do projeto empresarial;
  • Objetivos a cumprir;
  • Estratégia comercial;
  • Previsões financeiras;
  • Recursos humanos;
  • Investimento.

2. Procure financiamento

Outro aspeto importante a considerar, na abertura de uma empresa, é o financiamento. Pois, algumas startups encerram prematuramente as atividades pela falta de financiamento. Caso não consiga financiar o negócio com capitais próprios, a solução é recorrer a um financiamento.

  • Financiamento bancário

Através de uma negociação com a banca. Demonstre a viabilidade da sua ideia de negócio e assim pode ser-lhe concedido um empréstimo.

  • Business angels

Estes são investidores com experiência na área da gestão, que ajudam no nascimento e crescimento de boas ideias de negócio. Os business angels trazem capital e know how, como também, contactos essenciais para encontrar os primeiros clientes. Em Portugal, estes investidores estão representados pela Associação Portuguesa de Business Angels (APBA). Pode encontrá-los também na Federação Nacional de Business Angels (FNABA).

  • Capital de risco

Constitui uma das principais fontes de financiamento para jovens empresas, startups e investimentos de risco com elevado potencial de rentabilização. Pode saber mais sobre como abrir uma empresa recorrendo a capital de risco na Associação Portuguesa de Capital de Risco (APCR).

3. Escolha o tipo de empresa

Uma das primeiras decisões a tomar quando se pensa em como criar uma empresa é se pretende desenvolver sozinho a sua empresa ou em conjunto com outras pessoas. Há vantagens e desvantagens associadas a qualquer um dos cenários, então deve escolher a forma jurídica mais indicada para o seu caso.

Se optar por desenvolver a sua empresa de forma individual, existem três opções:

  • Empresário em nome individual;
  • Sociedade unipessoal por quotas;
  • Estabelecimento individual de responsabilidade limitada.

Contudo, se preferir constituir a sua empresa de forma coletiva, existem cinco possibilidades:

  • Sociedade por quotas;
  • Sociedade anónima;
  • Sociedade em nome coletivo;
  • Sociedade em comandita;
  • Cooperativa.

4. Perceba como abrir uma empresa

Assim, chegou o momento de formalizar a criação da empresa. Em Portugal, pode resolver todos os procedimentos ligados à criação de uma empresa de uma forma simples e rápida, online ou presencialmente.

Como abrir uma empresa presencialmente

A forma mais fácil de o fazer presencialmente é através dos balcões – Empresa na Hora. No momento da instauração da empresa todos os futuros sócios devem estar presentes no local. Contudo, caso algum membro não possa comparecer, deve fazer-se representar por outra pessoa (o procurador). Neste caso, é necessário apresentar uma procuração.

a. Nome da empresa

Deve começar por escolher o nome da empresa. Terá de aceitar um dos nomes que integram a lista ou optar pela aprovação automática de uma denominação composta pelos nomes dos sócios (por exemplo: “Laura Nunes & Afonso”).

Contudo, se desejar outra designação para a sua empresa, leve um Certificado de Admissibilidade passado pelo Registo Nacional de Pessoas Coletivas do IRN – Instituto dos Registos e do Notariado.

b. Pacto social

Após escolher o nome da empresa, é altura de selecionar um dos pactos sociais pré-aprovados disponíveis no portal da “Empresa na Hora”, ou na pasta de pactos facultada no local de atendimento.

c. TOC

Não se esqueça de designar um Técnico Oficial de Contas (TOC) ou escolher um da Bolsa de TOC’s disponibilizada. Em alternativa, pode entregar a declaração de início de atividade assinada pelo TOC que escolher junto de qualquer serviço das Finanças. Possui um prazo de 15 dias, após a constituição da empresa, para o fazer.

d. Capital social

Assim, o processo fica concluído com o depósito do valor do capital social numa conta bancária aberta em nome da empresa no prazo de cinco dias úteis após a constituição. Contudo, se preferir, pode entregar o valor do capital social nos cofres da empresa até ao final do primeiro exercício económico, se o capital social for realizado em dinheiro.

e. Documentos necessários

No momento de criar a empresa é obrigatório que os sócios ou procuradores apresentem um documento de identificação (Cartão de Cidadão, Bilhete de Identidade, passaporte ou autorização de residência) e indiquem o Número de Identificação Fiscal (NIF).

f. Valor a pagar

O custo do processo de criação da empresa, atualmente, é de 360 euros. Um valor a ser pago no momento da constituição. Após o pagamento, receberá de imediato o:

  • Pacto Social;
  • Código de acesso à Certidão Permanente de Registo Comercial, pelo prazo de três meses;
  • Código de acesso ao cartão eletrónico da empresa;
  • Número de segurança social da empresa.

Assim, posteriormente, será enviado o Cartão da Empresa para a morada da sede da sociedade ou do sócio, gerente ou de outro representante.

Como abrir uma empresa online

É possível abrir uma empresa através da internet, com o serviço “Empresa Online”, disponível no Balcão do Empreendedor, no Portal do Cidadão. Contudo, para utilizar este serviço, todos os sócios devem ter Cartão de Cidadão e Assinatura Digital ativa. Ou, em alternativa, o Certificado Digital, caso seja feito por advogado, notário ou solicitador.

Assim, através deste serviço, é possível constituir sociedades anónimas, por quotas ou unipessoais por quotas. Os procedimentos, documentos necessários e custos para criar uma empresa na “Empresa Online” são semelhantes aos na “Empresa na hora”.

5. Faça o registo de beneficiário efetivo

No prazo de 30 dias a contar da constituição da empresa deve fazer o registo de beneficiário efetivo no Registo Central de Beneficiário Efetivo. Mas, lembre-se, sempre que existam alterações das informações que constam no registo, estas têm de ser atualizadas no prazo de 30 dias a contar do facto que as originam.

6. Informe-se sobre os apoios do Estado

Analise esta lista de programas financeiros caso pretenda abrir uma empresa. Estes foram criados pelo Estado para incentivar a criação de emprego e, assim, atuam como uma ajuda importante:

> Apoio à criação do próprio emprego: para quem tem direito ao subsídio de desemprego e deseja receber as prestações todas de uma só vez;
> Apoio à criação de empresas: para aquele que está desempregado ou à procura do primeiro emprego. Concede empréstimo com período de carência e taxas de juro bonificadas;
> Programa Nacional de Microcrédito: para quem tem dificuldade em entrar no mercado de trabalho e microempresas e cooperativas da economia social. Concede empréstimo com período de carência e taxas de juro bonificadas;
Investe Jovem: para desempregados até aos 30 anos. Apoia até 75% do investimento necessário;
> Instalação de Jovens Agricultores: para aqueles com menos de 40 anos. Concede um subsídio não reembolsável até 40.000 euros;
> ADN Start Up: para microempresas. Apoia a concessão de empréstimos com taxas bonificadas.

Contudo, se necessita de mais pessoas para levar o seu negócio avante, terá de recrutar trabalhadores. Certamente, pretende contratar profissionais competentes. Todavia, tenha atenção aos custos.

Despesas de um trabalhador

A despesa de um trabalhador não se resume ao seu salário-base, inclui, por exemplo:

> Salário-base: 1.000€ x 12 meses = 12.000€;
> Subsídio de férias e de Natal: 1.000€ + 1000€ = 2000€;
> Subsídio de alimentação: 7,63€ (limite pago por cartão-refeição e não sujeito a impostos) x 21 dias x 11 meses = 1.762,53€;
> Segurança social: 14.000€ x 23,75% = 3.325€;
> Seguro de Acidentes de Trabalho: (14.000€ + 1762,53) x 1,5% (taxa total indicativa) = 236,44;
> Valor total anual: 12.000€ + 2.000€ + 3.325€ + 1.762,53€ + 236,44 € = 19.323,97 €;
> Custo mensal para a empresa: 1.608,13€

Contudo, existem formas de fazer baixar o encargo com os trabalhadores. Um benefício como um Seguro de Saúde (para empresas) pode atrair o talento desejado sem ser necessário aumentar o salário-base. Assim, por se encontrar diluído o risco pelos trabalhadores, o preço por pessoa é tendencialmente mais barato do que comprado individualmente pelo próprio trabalhador. Por outro lado, a empresa ao assumir pelo trabalhador o encargo com o seguro não o sobrecarrega com o IRS, que aconteceria caso lhe fosse pago o salário correspondente. Assim, o custo do seguro de saúde, se aplicado à generalidade dos colaboradores, poderá ser deduzido em IRC. Confirme com o seu TOC.

7. Proteja-se de imprevistos

Quando estiver a pensar em como abrir uma empresa, peça ajuda especializada para encontrar as soluções de seguros mais adequadas. Os seguros de Acidentes de TrabalhoAutomóvel e, em muitos casos, de Responsabilidade civil, são obrigatórios.

Categorias
Empresas

Abra uma Empresa de Sucesso!

Abrir uma empresa de sucesso, é o sonho de muitos. São imensas as perguntas feitas por quem ambiciona ter a própria empresa:

  • Como abrir um negócio próprio?
  • Como abrir um negócio com pouco dinheiro?
  • Como começar um negócio?
  • Pequenos negócios que dão dinheiro?
  • Ideias de pequenos negócios rentáveis?
  • Bons negócios para abrir?

As dificuldades são muitas e a única certeza que tomos temos é que não basta ter um sonho, assim é essencial que o negócio seja efetivamente rentável.

Assim, responda a estas três perguntas para entender se a sua empresa será de sucesso:

a. Está disposto a oferecer o melhor produto ou serviço possível?

Seja qual for o nicho de mercado onde irá atuar, o produto e/ou serviço terá de ser o melhor do mercado. Para ter sucesso, é essencial que se destaque de outros negócios. Assim, se apresenta algo já existente, terá de ser o melhor, caso contrário, a meta de sucesso estará mais longe.

b. A empresa de sucesso resolve um problema?

Para o negócio crescer, o seu cliente precisa reconhecê-lo. A sua empresa deve oferecer soluções aos problemas dos clientes, seja empresas ou particulares. Assim, saiba que se o seu potencial negócio, não traz nenhuma solução ao seu público-alvo, é importante rever a ideia do negócio.

c. Está a ser inovador?

A sua nova empresa vai resolver um problema ao cliente, de maneira tradicional ou semelhante ao que já existe no mercado? O negócio não traz nenhuma grande novidade ao mercado? A inovação é uma característica muito importante para um negócio de sucesso, principalmente projetos inovadores e disruptivos. Estes encaram antigos desafios com novas formas de resolução, ficando assim à frente da concorrência.

Informe-se sobre os apoios do Estado

  • Apoio à criação do próprio emprego: para aqueles com direito ao subsídio de desemprego e deseja receber as prestações todas de uma única vez;
  • Apoio à criação de empresas: para quem está desempregado ou à procura do primeiro emprego. Concede empréstimo com período de carência e taxas de juro bonificadas;
  • Programa Nacional de Microcrédito: para quem tem dificuldade em entrar no mercado de trabalho e microempresas e cooperativas da economia social. Concede empréstimo com período de carência e taxas de juro bonificadas;
  • Investe Jovem: para desempregados até aos 30 anos. Apoia até 75% do investimento necessário;
  • Instalação de Jovens Agricultores: para quem tenha menos de 40 anos. Concede um subsídio não reembolsável até aos 40.000 euros;
  • ADN Start Up: para microempresas. Apoia a concessão de empréstimos com taxas bonificadas.

Proteja-se de imprevistos

Procure ajuda especializada com a Nap Conta, no momento de abrir a sua empresa de sucesso, para assim encontrar as soluções de seguros mais adequadas. Os seguros de Acidentes de Trabalho, Automóvel e, em muitos casos, de Responsabilidade civil, são obrigatórios.

Categorias
Empresas

Quando se começa uma Startup, passos a seguir!

Se pretende ter o seu próprio negócio, lançar-se no mercado com ideias inovadoras e com potencial, uma startup pode ser uma boa opção para si!

Mas eis que surgem algumas questões: o que é uma startup? De que forma posso criar uma startup? Quais são os passos a seguir para que este processo decorra de forma positiva? Estas e outras questões podem surgir no início e mesmo durante todo o processo. Na NapConta temos uma equipa especializada que o poderá acompanhar e ajudar a simplificar todo este processo.

 

O que é uma startup?

No contexto empresarial, este termo surge para designar empresas jovens e inovadoras, com uma estrutura sólida e consistente. No entanto, como qualquer empresa no seu início, comportam riscos e incertezas.

 

Etapas para a criação de uma startup:

Este é um processo longo, árduo e repleto de desafios, até que chegue ao sucesso. Mas se a sua ideia for inovadora e com potencial, verá os seus resultados chegar.

 Valide a sua ideia e passe para um plano de negócios. Por muito que acredite que a sua ideia é boa e inovadora, é importante verificar a sua aplicabilidade no mercado.

 

  • Escolha bons co-fundadores. Os fundadores de uma startup são os pilares do sucesso da mesma. Neste sentido, fazer uma boa seleção dos mesmos é fundamental para o crescimento da sua startup.
  • Faça o lançamento do projeto com rapidez. Só após o lançamento do projeto é que este pode começar efetivamente e de forma séria.
  • Deixe a sua ideia fluir e evoluir. É importante ter sempre em conta de há sempre “arestas a limar” e que é necessário alterar e transformar o seu projeto de forma a que este se adapte realmente ao que os seus clientes procuram.
  • Defina o seu o publico-alvo. Este é um ponto bastante importante, uma vez que é muito importante que se defina se se trata de um produto acessível a todos, mas com consequências ao nível da qualidade do mesmo, ou se é um produto com qualidade superior, mas com um preço mais elevado.
  • Ofereça um atendimento ao cliente de elevada qualidade. É importante que se esforce para fazer os seus clientes felizes. Esta é uma forma eficiente de angariar, fidelizar e aprender cada vez mais sobre o cliente.
  • Evite custos elevados. Numa startup é de extrema importância que gaste o menos possível. Este é dos pontos fulcrais, pois muitas startup falham por ficarem sem dinheiro antes de conseguirem alcançar os clientes certos.
  • Evite distrações e não desmoralize. É fulcral manter o foco. No início tudo parece decorrer de forma lenta, mas é um processo gradual e a longo prazo. Das a maiores causas para o insucesso das startup é geralmente a falta de foco assim como a tendência para as pessoas ficarem desmoralizadas com todo o processo. Começar uma startup é uma responsabilidade enorme.
  • Não desista. Mesmo que durante o processo fique desmoralizado, é importante que não desista. Por norma, uma grande capacidade de esforço é suficiente para fazer o seu projeto crescer, desde que esteja disposto a manter a ideia do projeto e fazê-la evoluir e adaptar-se.

 

A NapConta é um gabinete que presta vários serviços no âmbito da contabilidade “Com uma experiência consolidada, pautamos o nosso trabalho pelo profissionalismo e rigor.” viste o nosso site ou venha às nossas instalações para o melhor podermos servir.

Categorias
Empresas

O que preciso para começar uma Startup?

Em primeira instância, uma startup, em contexto empresarial, é um termo aplicado a jovens empresas, que estejam a iniciar a sua atividade, com um conceito inovador, independentemente da área ou do setor em que estas atuam. As startup têm um modelo de negócio que permite uma evolução, assim como uma replicação do mesmo modelo.

 

Requisitos para uma Startup:

Uma startup, como em qualquer modelo de negócios, deve apresentar e reunir várias condições para que possa desenvolver e prosperar no mercado, cada vez mais competitivo.

  • Conceito inovador – este aspeto é algo extremamente importante, mas também onde reside o maior risco, pois como se trata de algo novo, é difícil fazer uma avaliação de risco mais concreta;
  • Recorrer à utilização de novas tecnologias, de forma a ser consistente com o crescimento da era moderna, assim como com as necessidades de quem as utiliza;
  • Apresentar um forte de crescimento;
  • Ser facilmente escalável.

 

Etapas de criação de uma Startup:

  • Validar a ideia assim como o próprio conceito
  • Criar um plano de negócios
  • Procurar programas de apoio à criação deste tipo de empresas.

 

Programas de apoio na criação da sua Startup:

Este tipo de programas servem para apoiar e ajudar na fase mais inicial do projeto. Servem de impulso para o seu lançamento e expansão.  Através destes eventos e programas conseguirá obter formação à sua medida e à medidas das suas necessidades e investimentos.

São também ótimas oportunidades para criar um bom suporte e rede de contactos, assim como dar a conhecer o seu projeto a possíveis investidores.

 

  • Programa de Aceleração de Startups do UPTEC – programa destinado a startups na área da tecnologia, das ciências. O programa inclui workshops, eventos de networking e sessões de pitch – apresentação do projeto. Tem como principal objetivo é dotar os empreendedores de conhecimentos e de ferramentas que lhes permita desenvolver as suas ideias, de forma mais sólida e consistente, dando a conhecer quais os principais desafios da criação de uma empresa.
  • Arrisca C – concurso promovido pela Universidade de Coimbra, este apresenta-se como o mais indicado para empreendedores que ainda se encontram em fase embrionária, ou seja, tem apenas a ideia. O conceito é o de estimular o desenvolvimento de conceitos de negócio, que permitam originar novas empresas ou até mesmo produtos. Dessa construção de ideias e sequência de pensamentos, poderá até resultar de uma ideia para uma startup.
  • Concurso Nacional de Ideias – programa organizado por várias universidades, assim como outras instituições de ensino, formando uma  parceria com a ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários. O principal conceito é estimular jovens entre os 18 e os 35 anos, de forma desenvolverem ideias de negócio inovadoras.
  • 3DS – programa internacional que passa por várias cidades do mundo. O seu conceito é simples e direto: criar uma startup de base tecnológica, em apenas três dias. Mesmo que a empresa não seja realmente iniciada, a sua base é financiada e apoiada.

 

 Ao seu dispor tem vários programas de formação que lhe permitem desenvolver a sua ideia de forma estruturada e fundamentada. Atualmente existem também vários fundos e apoios financeiros para este tipo de iniciativas. Informe-se e procure os programas mais adequados à sua ideia, assim como profissionais qualificados para o ajudarem a criar uma estrutura mais sólida. Não hesite em dar o passo certo para o sucesso da sua carreira profissional!

Categorias
Empresas

Startup: O que é e as suas vantagens

Dentro da categoria das pequenas empresas, existe uma modalidade de empresa específica e nova: a Startup. Este tipo de empresa pode ser definida como uma empresa nova na área da tecnologia, mas não só.

Por outras palavras, uma startup é uma empresa em fase de crescimento e desenvolvimento de pesquisa de novos mercados. Por norma estas empresas possuem um espírito empreendedor e de procura de um modelo de negócio inovador. São empresas que criam modelos de negócios altamente promissores e a baixos custos.

Que incentivos têm as startups portuguesas?

A grande vantagem deste tipo de empresas são os apoios que têm ao nível dos incentivos financeiros e fiscais.

Incentivos Financeiros:

  • Sistema de Incentivos Empreendedorismo Qualificado e Criativo – Incentivo reembolsável, sem juros, com período de carência de dois anos e duração de oito anos. Pode obter uma isenção de reembolso no final do projeto até 50%. As taxas de incentivo variam entre os 35% e os 75%. Custos com pessoal não são comparticipados por este apoio.
  • Vale Empreendedorismo – Apoia projetos individuais de aquisição de serviços e consultoria fulcrais no arranque da empresa. É um incentivo a fundo perdido, que comparticipa 75% de despesas de aquisição de serviços até 20 mil euros.
  • Vale Incubação – Apoia startups incubadas ou em vias de serem incubadas em incubadoras reconhecidas. Vale a fundo perdido que comparticipa serviços de marketing, gestão, financiamento e desenvolvimento de produtos e serviços e assessoria jurídica com uma taxa de 75%. O limite máximo de incentivo é de 5 mil euros.
  • StartUp Voucher – Indicado para jovens entre os 18 e os 35 anos que têm projetos em fase inicial ou em fase de ideia, disponibilizando instrumentos de apoio durante os 12 meses de preparação do projeto.

Tipologias StartUp Voucher: Bolsa (Valor mensal atribuído por promotor para o desenvolvimento do projeto). Mentoria (acesso a rede de mentores para orientação aos promotores). Assistência Técnica. Prémio de concretização do projeto e à constituição da empresa.

  • Programa Momentum – Apoio para recém-licenciados que tenham beneficiado de algum apoio durante o curso e que após a conclusão do mesmo queiram desenvolver uma ideia de negócio. Durante 12 meses são alojados gratuitamente numa incubadora aderente ao programa Startup Portugal Momentum.

Incentivos Fiscais:

  • Sistema de Incentivos em Investigação e Desenvolvimento Empresarial – Até 2020 as empresas que exerçam atividades de investigação e desenvolvimento e que promovam o avanço técnico-científico do setor estão abrangidas por este apoio. Recuperação até 82% do investimento. Permite dedução à coleta de IRC de 32% da despesa.
  • Regime Fiscal de Apoio ao Investimento – Investimentos em ativos fixos tangíveis e intangíveis, permitindo a dedução à coleta de IRC calculada em função do montante do investimento. A dedução é limitada a 50% da coleta de IRC. Com este apoio tem ainda isenção de IMI, IMT e isenção no Imposto de Selo.
  • Criação líquida de emprego – Aplicável a empresas que aumentem o número de empregados jovens entre os 16 e os 35 anos ou desempregados de longa duração. Majoração de IRC em 50% dos encargos suportados com os colaboradores, sendo válido durante 5 anos.
  • Isenção de pagamento especial por conta – Apoio dado durante os dois primeiros anos exercícios de atividade.
  • Redução de 50% e 25% – Os sujeitos passivos de IRS beneficiam de uma redução dos coeficientes do rendimento tributável.
  • Dedução à coleta de IRS até 15% para investidores informais e de capital de risco.

Para saber destes e outros apoios para a criação da sua startup fale connosco.