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Fiscalidade

Importância de um Dossier Fiscal

O dossier fiscal, conhecido também como processo de documentação fiscal, armazena todos os documentos da administração da empresa referentes ao ano fiscal. Assim, de modo a demonstrando a execução das obrigações fiscais e contabilísticas ao longo do ano, segundo a Portaria n.º 92-A/2011, de 28 de fevereiro, que contem todos os elementos que devem fazer parte deste dossier.

O dossier fiscal pode também integrar o ficheiro SAF-T (PT) relativo à contabilidade, extraído após o encerramento de contas. Gravado em suporte digital não regravável e posteriormente assinado através da aplicação informática disponibilizada para o efeito no sítio da Direcção-Geral dos Impostos, na Internet.

Assim, mantenha os documentos que compõe o dossier fiscal em suporte papel ou em suporte digital. A entrega do dossier fiscal, por imposição legal ou a pedido da administração fiscal, pode igualmente efetuar-se em suporte papel ou em suporte digital. Igualmente, deve manter o ficheiro SAF-T (PT) e os mapas de modelo oficial em suporte digital, após processados informaticamente.

Quem é obrigado a ter/apresentar o dossier fiscal?

Os sujeitos passivos, cuja situação tributária deve ser acompanhada pela Unidade dos Grandes Contribuintes, e as entidades a que seja aplicado o regime especial de tributação dos grupos de sociedades.

Quais são os elementos obrigatórios no dossier fiscal?

  • Relatório de gestão, parecer do conselho fiscal e documento de certificação legal de contas;
  • Documentos, certificados e comunicações relativos a créditos cujo imposto foi deduzido dos créditos incobráveis e de cobrança duvidosa (art.º 78 do CIVA);
  • Mapa, de modelo oficial, de provisões, perdas por imparidade em créditos e ajustamentos em inventários;
  • Mapa, de modelo oficial, das mais-valias e menos-valias;
  • Mapa, de modelo oficial, das depreciações e amortizações;
  • Mapas, de modelo oficial, das depreciações de bens reavaliados ao abrigo de diploma legal;
  • Mapas, de modelo oficial, da reavaliação efetuada nos termos do Decreto-Lei n.º 66/2016, de 3 de novembro;
  • Mapa do apuramento do lucro tributável por regimes de tributação;
  • Mapa de controlo de prejuízos no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (artigo 71.º do CIRC);
  • Mapa de controlo da dedução de prejuízos fiscais (artigo 52.º do CIRC);
  • Mapa de reporte dos gastos de financiamento líquidos de períodos de tributação anteriores (artigos 67.º e 75.º -A do CIRC);
  • Outros documentos mencionados nos Códigos ou em legislação complementar que assim devam integrar o processo de documentação fiscal.

Os elementos acima mencionados são obrigatórios legalmente. Contudo, poderá ainda complementar-se com outros elementos úteis para o suporte fiscal, tais como:

  • O Balancete antes e após o apuramento dos resultados;
  • Demonstrações Financeiras (Balanço, Demonstração dos resultados, Demonstração das alterações do capital próprio, Demonstração dos fluxos de caixa e anexo)
  • ​Atas de aprovação das contas;
  • ​Comprovativos de retenção na fonte de IRC efetuadas por terceiros (declarações de retenção na fonte);
  • Cópia dos comprovativos dos pagamentos por conta adicionais por conta ou pagamentos especiais por conta;
  • Modelo 10 e cópias das declarações enviadas referentes aos rendimentos anuais pagos e retenções na fonte efetuadas a terceiros;
  • ​A declaração de rendimentos MOD22;
  • ​A IES.
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Contabilidade

Faça um Orçamento Familiar em 5 passos

Controlar as receitas e as despesas, fixas e variáveis, através da elaboração de um orçamento familiar, mensal e anual, é a regra número um da poupança. Apenas assim saberá quanto ganha, quanto gasta e quanto consegue poupar por mês, além de identificar as rubricas com maior margem para reduzir os custos.

Um orçamento familiar é o planeamento do dinheiro recebido e da forma como é gasto. Como o dinheiro é um recurso limitado, é importante planear a sua utilização. Assim, sem um apoio como o orçamento familiar, é difícil planear a poupança e definir objetivos para o futuro. Com apenas cinco passos, mantenha-se financeiramente saudável.

Como fazer o orçamento familiar

1. Reúna a família

Comece com uma reunião em família, incluindo os seus filhos, para definir os objetivos. Assim, é mais fácil reduzir custos e poupar.

2. Registe e faça o somatório das receitas

Um orçamento começa pelas entradas de dinheiro. Assim, separe as receitas entre fixas – como salário, pensões e rendas – e variáveis – como trabalho extra, prémios ou retornos de investimentos.

Ao anotar todas as receitas de um mês, é ser possível fazer uma estimativa do dinheiro que estará disponível nos meses seguintes. Faça o registo num caderno ou bloco de notas, numa folha de cálculo de Excel ou com recurso a outro software mais sofisticado.

3. Registe e faça o somatório das despesas

As despesas são a segunda parte do orçamento, correspondente aos gastos mensais da sua família. Assim, anote todas as despesas, separando-as em fixas – como a prestação da casa, os transportes e as contas da água, da luz e do gás – e variáveis – como a alimentação, o vestuário e o lazer. É essencial ser consistente no montante total dos gastos.

Essencial ou supérfluo?
Em todas as despesas que for a ter, avalie sempre se se trata de uma necessidade (despesa essencial) ou de um desejo. Os gastos com alimentação e com as contas da casa são uma necessidade. Já uma boia nova para a piscina, por exemplo, é um desejo.

4. Faça as contas no seu orçamento familiar

Subtraia as despesas às receitas. No final, o saldo deve ser positivo, ou seja, é importante que as receitas sejam superiores às despesas. Se lhe sobrar dinheiro poderá reforçar a poupança da família.

Já se o saldo for negativo é essencial fazer ajustes ao orçamento familiar. Comece por reduzir as despesas variáveis até que as receitas sejam suficientes para cobrir, no mínimo, todos os gastos essenciais.

5. Defina os objetivos e cumpra-os

Estabeleça objetivos de poupança. O ideal é que poupe 10% do rendimento do agregado familiar mensal. Defina também uma meta de redução das suas despesas, caso seja necessário para equilibrar o saldo receitas/despesas ou queira aumentar o aforro.

E o último passo, e mais desafiador, é cumprir todos os objetivos do orçamento até ao final do mês.

Em suma, um orçamento familiar não é, no essencial, muito diferente do orçamento de um país ou de uma empresa. Salvo as diferenças de dimensão, tudo consiste em projetar as receitas e os encargos num dado período de tempo para conseguir uma navegação financeira rigorosa.

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Apoio à Criação de Empresas

Documentos para a Contabilidade de uma Empresa

Todos os negócios têm o propósito de obter lucro, sendo possível atingi-lo, obtendo rendimentos, subtraindo gastos. Neste artigo, damos-lhe a conhecer os documentos para a contabilidade de uma empresa.  

Que documentos vão para a contabilidade?

RENDIMENTOS

  • faturas de vendas,
  • prestação de serviços,
  • outros títulos relacionados.

GASTOS

  • faturas de compra de mercadoria e/ou matérias primas,
  • rendas e alugueres,
  • comunicação,
  • eletricidade e outras energias,
  • combustíveis,
  • ferramentas diversas,
  • consumíveis e material de escritório,
  • marketing,
  • contabilidade,
  • seguros.

PESSOAL

  • processamento de salários,
  • recibos de quitação.

DOCUMENTOS FISCAIS E CONTRIBUTIVOS

  • guias de impostos,
  • guias de taxas e contribuições (segurança social, por exemplo).

DOCUMENTOS FINANCEIROS

  • extratos bancários,
  • relatórios de movimentos financeiros.

Todos os movimentos de uma empresa levantam muita informação, com suporte documental. Cabe a cada empresário organizar-se de forma a não perder nada e registar tudo, para o negócio prosperar.

Um simples documento perdido ou mal preenchido, representa perda de dinheiro, e muitos não se apercebem disso. 

É empresário ou está para abrir um negócio? 

Crie rotinas para a parte administrativa da sua empresa, os ficheiros nunca acabam e todos os meses se repetem os mesmos tipos de documentos necessários. A Nap Conta é um gabinete de prestação de serviços no âmbito da contabilidade de uma empresa ou empresário.

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Contabilidade

3 Passos para Calcular o IRS

Calcular o IRS pode parecer-lhe um bicho de sete cabeças, mas na realidade o processo é relativamente simples. A fórmula foca-se em três passos:

  • 1º Passo: Rendimento bruto – deduções específicas = Rendimento coletável
  • 2º Passo: Rendimento coletável x Taxas de IRS = Coleta
  • 3º Passo: Coleta – deduções – retenção = IRS (a pagar ou recuperar)

 

1.º PASSO: APURAR O RENDIMENTO COLETÁVEL no IRS

  • Rendimento coletável = Rendimento bruto – Deduções específicas

O rendimento coletável corresponde ao rendimento sobre o qual vai incidir o imposto, calculado com a subtração das deduções específicas ao rendimento bruto.

Rendimento bruto

O rendimento bruto anual é a quantia que o contribuinte receberia ao fim de um ano se não existissem impostos, ou seja, antes de serem descontadas as contribuições para a Segurança Social e antes de ser aplicada a respetiva taxa de retenção na fonte.

Além do salário ou pensão, neste mesmo bolo são também consideradas as ajudas de custo (na parte em que exceda os limites legais de isenção) e o subsídio de refeição (no excedente ao limite de 4,77 euros diários, quando é pago em dinheiro, ou de 7,63 euros, quando atribuído em vales ou cartões de refeição).

De fora ficam os rendimentos tributados de forma autónoma, isto é, aqueles em que é automaticamente aplicada uma taxa fixa, como é o caso das mais-valias, dos rendimentos de capitais e dos rendimentos prediais.

Deduções específicas

Para calcular o rendimento coletável, há então que subtrair ao rendimento bruto as deduções específicas, que variam de acordo com as diferentes categorias de rendimentos.

No caso dos trabalhadores por conta de outrem (categoria A) e dos pensionistas (categoria H), esse valor está fixo em 4.104 euros, de acordo com o Artigo 25.º e o Artigo 53.º do Código do IRS, respetivamente.

Rendimento coletável

No caso de ser casado(a) ou viver em união de facto e apresentar o IRS em conjunto, antes de prosseguir, terá ainda de aplicar o quociente familiar, isto é, somar o rendimento de cada um, subtrair as deduções específicas e dividir por dois.

 

2.º PASSO: APURAR A COLETA no IRS

  • Coleta = Rendimento coletável x Taxas de IRS

A coleta não é mais que o montante do imposto a pagar ao Estado sem descontos, em função do seu rendimento coletável. Assim, para a calcular precisa de multiplicar o rendimento coletável pela taxa de IRS correspondentes.

Taxas de IRS

A tabela com as diferentes taxas de IRS por escalão de rendimentos é divulgada anualmente e publicada no Artigo 68.º do Código do IRS. Abaixo está a tabela com as diferentes taxas de IRS por escalão de rendimentos de 2022.

Escalão

Rendimento Coletável

Taxa Normal

Taxa Média

Até 7112 € 14,50%  14,50% 
7112 € – 10.732 € 23%  17,367% 
10.732 € – 20.322 € 28,50%  22,621% 
20.322 € – 25.075 € 35%  24,967% 
25.075 € – 36.967 € 37%  28,838% 
36.967 € – 80.882 € 45%  37,613% 
Mais de 80.882 € 48%  – 

Cada nível de rendimento coletável corresponde a duas taxas de imposto: uma taxa normal e uma taxa média. Normalmente terá que aplicar ambas se o seu rendimento coletável for superior a 7112 euros, ou seja, ao rendimento coletável do primeiro escalão de IRS.

Neste caso deverá dividi-lo em duas partes:

– A primeira parte é igual ao limite máximo do maior escalão que nele couber, e a esse valor é aplicada a taxa média do escalão correspondente.

– A segunda parte diz respeito ao excedente, isto é, à diferença entre o rendimento coletável e a primeira parte, a que se aplica a taxa normal do escalão imediatamente superior.

Imagine que tem um rendimento coletável de 24.000 euros. Assim, o limite máximo do maior escalão que cabe no seu rendimento coletável é 20.322 euros, logo, o 3.º escalão. Essa é a primeira parte do seu rendimento, à qual se aplica a taxa média de 22,621%. Aos restantes 3.678 euros (24.000 euros – 20.322 euros) aplica-se a taxa normal do 4.º escalão, isto é, 35%.

3.º PASSO: APURAR O IRS

  • Coleta – deduções – retenção = IRS

Após determinar a coleta chega o momento de apurar o IRS (a pagar ou a receber). Contudo, antes é necessário saber quais são as suas deduções e quais foram as retenções na fonte.

Deduções

As deduções à coleta correspondem às despesas, gastos ou encargos dedutíveis em IRS, nomeadamente: a dedução fixa por dependente, as pensões de alimentos, as despesas gerais familiares, as despesas de saúde, de educação e com a habitação, os encargos com lares e as despesas com direito a dedução do IVA por exigência de fatura.

Poderá ver parte destes montantes subtraídos à coleta, desde que tenha pedido para incluir o seu NIF na fatura (ou outro documento) que comprove essas despesas.

Retenções

As retenções correspondem ao valor do imposto retido na fonte pelo seu empregador. Pode facilmente aceder a esse valor através da declaração anual de rendimentos que a sua entidade empregadora lhe entrega, no caso de ser trabalhador por conta de outrem.

A nossa equipa NapConta, de técnicos altamente especializados e qualificados, presta diversos serviços de contabilidade. Estamos sediados em Torres Vedras, consulte-nos!

 

Exemplo prático: O cálculo do IRS da Fátima e do Bernardo

  • 1º Passo: Apurar o rendimento coletável do casa.

A Fátima e o Bernardo são casados, não têm filhos e ambos trabalham como técnicos superiores na administração pública.

A Fátima recebe um salário mensal bruto de 1.800 euros (25.200 euros/ano) e o Bernardo ganha 2.200 euros brutos por mês (30.800 euros/ano). Logo, o rendimento anual bruto deste casal é assim de 56.000 euros (25.200 euros + 30.800 euros).

Para calcular o rendimento coletável do casal, é necessário subtrair ao rendimento bruto as deduções específicas de cada um, que, como vimos, têm um valor de 4.104 euros no caso dos trabalhadores dependentes.

56.000 euros – (4.104 euros + 4.104 euros) = 47.792 euros
Considerando que este casal opta pela tributação conjunta, é necessário aplicar o quociente familiar, isto é, dividir o rendimento coletável por dois:

47.792 euros / 2 = 23.896 euros
Se, ao invés disso, preferissem ser tributados em separado, a Fátima e o Bernardo podiam passar esta etapa à frente.

Valor do rendimento coletável do casal: [56.000 euros – (4.104 euros + 4.104 euros) ] / 2 = 23.896 euros

 

  • 2.º Passo: Determinar a coleta

Para apurar a coleta a primeira etapa é localizar nas tabelas gerais de IRS o escalão em que se localiza o rendimento coletável do casal (23.896 euros). Portanto está no 4.º escalão.

Assim sendo, 20.322 euros desse rendimento são tributados a 22,621%, correspondente à taxa média do escalão anterior, e 3.574 euros (23.896 euros – 20.322 euros) são tributados a 35%, a taxa normal do 4.º escalão.

Visto que se trata de um casal, que opta pela tributação conjunta, é necessário aplicar o quociente familiar, neste caso 2, conforme o número de integrantes na família.

Como resultado, o valor da coleta do casal é: (20.322 euros x 22,621%) + (3.574 euros x 35%) = 5.847,94 euros

5.847,94 euros x 2 = 11.695,88 euros

 

  • 3.º Passo: Cálculo do IRS

Assim que apurada a coleta, é necessário subtrair-lhe as deduções e retenções na fonte para calcular o valor do IRS.

De acordo com o caso da Fátima e do Bernardo, vamos supor as seguintes deduções:

– 500 euros de despesas gerais e familiares (limite: 35% dos gastos até 250 euros por cada cônjuge);
– 250 euros de despesas de saúde (limite: 15% dos encargos até 1.000 euros por agregado familiar);
– 502 euros em despesas com rendas de habitação (limite: 15% do valor suportado até 502 euros por agregado familiar).

Assim, as deduções à coleta totalizam 1.252 euros (500 euros + 250 euros + 502 euros).

O cálculo do IRS devido por este casal em 2022, obtém-se subtraindo estas deduções ao valor da coleta. Ao resultado dessa subtração damos o nome de coleta líquida.

No caso deste casal esse limite é de 2.158,72 euros.

Uma vez que a soma das deduções à coleta não pode ultrapassar um determinado limite, que varia em função do rendimento coletável, ou do rendimento coletável dividido por dois (na tributação conjunta).

Valor da coleta líquida: 11.695,88 euros – 1.252 euros = 10.443,88 euros

Assim, de facto, o valor de imposto devido pelo casal, no referente aos rendimentos que obtiveram em 2021.

 

Resultado: Este casal vai receber reembolso?

Decerto falta apenas perceber se, em 2022, o casal irá pagar ou receber IRS adicional, em função do montante do imposto que adiantado ao Estado ao longo do ano por via da retenção na fonte.

Em virtude de o resultado dos valores retidos durante 2021 for superior à coleta líquida, é sinal que foi adiantado mais imposto do que o devido e, em 2022, o Estado irá devolver o que foi pago a mais.

Pelo contrário, se o resultado for inferior, significa que o valor adiantado através da retenção na fonte não foi suficiente para cobrir o imposto na totalidade. Assim, em 2022, deverá ser pago o montante do imposto em falta.

Em suma, no caso da Fátima e do Bernardo, a soma das retenções na fonte em 2021 é de 12.404 euros. Ou seja, o valor total das retenções é superior ao montante do imposto a pagar, o que significa que o casal tem direito ao reembolso.

Visto que esse reembolso corresponde à diferença entre o valor total das retenções na fonte e o valor da coleta líquida, a Fátima e o Bernardo deverão receber um reembolso de 1.960,12 euros (12.404 euros – 10.443,88 euros).

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Contabilidade

KPI’s Financeiros – Faça a sua empresa crescer

Sabe se as finanças da sua empresa estão a crescer? A utilização de KPI’s Financeiros é fundamental para analisar o desempenho de uma empresa. Os KPI’s são indicadores que avaliam o desempenho de um negócio.

Existem inúmeros KPI’s e é essencial escolher os mais adequados para cada negócio e segundo a estratégia utilizada na empresa. 

 

KPI’s Financeiros – O que são?

A abreviatura KPI’s tem como significado Key Performance Indicator, isto é, Indicadores Chave de Desempenho. Estes medem os resultados, performance e desempenho das estratégias de um negócio. A análise de KPI’s Financeiros é muito importante para medir o retorno alcançado e perceber se as estratégias adotadas estão a ser eficazes para a empresa. 

 

Quais os Principais KPI’s Financeiros

  • EBITDA

A EBITDA (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) é um indicador muito utilizado para avaliar a performance e produtividade das atividades operacionais da empresa.

Este KPI’s é calculado: Receitas e Lucros Operacionais / Soma das Despesas, Depreciação e Amortização

 

  • Margem Bruta

A Margem Bruta analisa a porcentagem de rentabilidade dos produtos ou serviços da empresa. Este KPI’s é fundamental para avaliar a precificação de produtos ou serviços da empresa. 

Este KPI’s é calculado: Lucro Bruto / Receita Total x 100 

 

  • Margem Líquida

A Margem Líquida é calculada para saber o lucro líquido de cada unidade vendida. 

Este KPI’s é calculado: Lucro Líquido após os Impostos / Receita Total x 100

 

  • Margem de Contribuição 

A Margem de Contribuição analisa o lucro individual de cada venda finalizada. Avalia os produtos ou serviços que geraram maior rendimento para a empresa.

Este KPI’s é calculado: Total de Vendas – Custo e Despesas dos Produtos Vendidos

 

  • Geração de Caixa

Este indicador calcula o valor líquido concebido num período estipulado. A geração de caixa pode ser positiva ou negativa, ou seja, avalia a performance, que pode ser alta ou baixa, e a liquidez do negócio.

Este KPI’s é calculado: Saldo Médio de Caixa / Vendas Realizadas 

 

  • Rentabilidade

A Rentabilidade é um dos KPI’s fundamentais para analisar um negócio. Este indicador avalia se os investimentos realizados foram positivos para a empresa. 

Este KPI’s é calculado: Lucro Líquido / Investimentos x 100

 

  • Lucratividade

Este indicador analisa todo o lucro da empresa num determinado período. 

Este KPI’s é calculado: Lucro Líquido / Receita Bruta x 100

 

O trabalho de contabilidade é algo que exige bastante tempo, disponibilidade e acesso a vários recursos. Optar por uma equipa técnica especializada poderá ajudar a sua empresa a crescer e a ganhar cada vez mais tempo. A contabilidade é, cada vez mais, uma área versátil que acompanha cada empresa na sua particularidade, mediante os seus interesses e necessidades.

 

 

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Contabilidade

Contabilidade, um aliado na Gestão da sua empresa!

O papel do departamento de contabilidade numa empresa é fundamental para o gestor fazer tomadas de decisão eficazes.

 Gerir uma empresa não é fácil e cada vez mais existe maior competitividade entre empresas. A tarefa dos gestores em manter as suas empresas no topo torna-se mais exigente e tomar decisões torna-se mais difícil.

Para que todas as decisões de teor mais importante sejam tomadas o mais eficientemente possível é necessário ter estratégias capazes de facilitar a tomada de decisão.

 

Importância da contabilidade na sua empresa

Para que a empresa se desenvolva de forma produtiva é essencial um contabilista que mostre como a empresa pode progredir.

Um contabilista tem como objetivo avaliar a performance financeira da empresa. Ele deve conhecer e demonstrar todas as informações vantajosas para que o gestor tome as decisões mais acertadas para da sua empresa.

É muito importante que o contabilista conheça bem a empresa para conseguir fazer uma boa análise e aconselhar melhor nas tomadas de decisão.

Se tiver a abrir uma empresa ou já tem uma, entenda que o papel de um contabilista é essencial para o bom funcionamento do seu negócio. Ao contratar um serviço externo de contabilidade ou, somente, um contabilista a tempo inteiro para a sua empresa é fundamental entender se esse contabilista entende o seu setor de negócio.

Se pretende avaliar o desempenho da sua empresa nas diferentes vertentes, conheça o nosso serviço de controlo de gestão. Na NapConta pode contar com profissionais empenhados em auxiliar nas tomadas de decisão da sua empresa.

 

Como a contabilidade ajuda no meu negócio

A contabilidade tem um dos papéis mais importantes de uma organização, uma vez que é ela que auxilia todo o planeamento, controlo e processo de tomada de decisão.

É com a análise que um contabilista faz, que a empresa percebe a performance de cada um dos seus departamentos e, deste modo, conseguir ter capacidade para os avaliar.

A contabilidade ajuda a que não haja fraudes ou incumprimentos involuntários na sua empresa.

Conheça o nosso gabinete de contabilidade e todos os serviços que temos ao seu dispor, venha nos conhecer em Torres Vedras ou consulte o nosso site.

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Contabilidade

O que pode fazer um contabilista por si?

Muito resumidamente um contabilista é o profissional que atua na área financeira das empresas. Este profissional é responsável pelo fecho de contas da empresa, pelo balanço de contas e ainda, pela elaboração de planos financeiros. É a pessoa que trabalha com números relacionados com o ativo ou passivo de uma empresa. Vai fazer projeções de contas, orçamentos e budgets anuais.

O contabilista é responsável pela organização e supervisão da contabilidade de uma empresa, instituição ou organização. As suas responsabilidades vão desde a gestão orçamental até à auditoria e controlo interno de contas.

Áreas de atuação de um contabilista

As tarefas de um contabilista são muito importantes. É através delas que uma empresa processa todo o seu funcionamento, nomeadamente, registo de factos financeiros. Este profissional irá também averiguar todas as obrigações fiscais que uma empresa tem para com o Estado. É um trabalho rigoroso de observação, recolha, registo e análise de números e contas.

Este profissional atua em:

  • Pequenas empresas;
  • Médias empresas;
  • Grandes empresas.

Pequena, média ou grande, todo o tipo de empresas necessita de um bom serviço de contabilidade. Todas as empresas precisam de fazer projeções, balanço de contas, e outro tipo de serviços relacionados com contabilidade.

Os contabilistas necessitam de ter um vasto conhecimento, não só na sua área como em áreas relacionadas. É importante que este profissional domine matérias sobre gestão de empresas, gestão financeira, gestão comercial e/ou gestão de recursos humanos.

É imperativo conhecerem a fundo a legislação fiscal, comercial e do trabalho.

Conhecimentos de línguas é também um requisito fundamental, hoje em dia, para estes profissionais.

Na NapConta contamos com profissionais qualificados e experientes em todas as áreas da contabilidade e áreas envolventes.

Os nossos serviços são:

  • Contabilidade;
  • Fiscalidade;
  • Candidaturas a projetos;
  • Apoio à criação de empresas;
  • Gestão de Recursos Humanos;
  • Estudos Económicos.

Se necessita de um contabilista para a sua empresa contacte-nos e fale connosco. Estamos em Torres Vedras à sua espera.

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Contabilidade

O que esperar de um bom serviço de contabilidade?

A profissão de contabilista é importante para o funcionamento de uma sociedade e, fundamental, para o funcionamento contabilístico de qualquer tipo de empresa. O serviço de contabilidade é obrigatório para todas as empresas em Portugal.

Muitas pessoas e, principalmente, os novos empresários têm dúvidas sobre os serviços prestados por um escritório de contabilidade e quão útil pode ser esse serviço.

Hoje em dia, o cumprimento da maioria das obrigações fiscais de uma empresa é realizado pelos escritórios de contabilidade.

Ao contrário do que a maioria pensa, um serviço de contabilidade não serve apenas para pagar impostos.

O que faz um serviço de contabilidade

Os serviços de um gabinete de contabilidade passam por:

  • Pagar Impostos;
  • Organizar a documentação necessária para o funcionamento do negócio;
  • Registar o histórico para que se possa rever atitudes e definir prioridades para o futuro;
  • Dar ao empreendedor todas as informações úteis para o bom funcionamento contabilístico da empresa;
  • Analisar o lucro e prejuízo da empresa, de forma a dar todas as informações necessárias a decisões estratégicas;
  • Cálculo folha de pagamento;
  • Cálculo dos encargos sociais;
  • Apoio fiscal;
  • Gestão administrativa de recursos humanos;
  • E muito mais.

Vantagens de ter um serviço de contabilidade personalizado

  • Conhecimento das rotinas do negócio;
  • Fornecimento de informações sobre as áreas e departamentos da empresa, de forma a ajudar o empreendedor sobre o melhor caminho para a empresa;
  • Melhor definição do posicionamento da empresa no mercado;
  • Ajuda no melhoramento do desempenho das atividades da empresa, estimulando o seu crescimento;
  • Maior controlo sobre as contas da empresa;
  • Entre outras vantagens.

Os serviços de contabilidade tornaram-se fundamentais para o sucesso ou fracasso de uma empresa, independentemente do seu tamanho. Por isso, devemos encará-los como um parceiro de negócio.

Ainda tem dúvidas sobre quão útil pode ser para a sua empresa um serviço de contabilidade organizado?

Tire todas as suas dúvidas connosco. A NapConta presta um serviço de contabilidade personalizado e à medida de cada empresa. Contacte-nos e saiba mais!