Portugal vive um «boom» de start-ups, desfrutando de um momento de euforia económica como há muito não se via no país. Multiplicam-se as feiras em território nacional, com especial destaque para a Web Summit, e os programas televisivos e radiofónicos dedicados à inovação. No entanto, nem todas as ideias são boas e é necessária alguma segurança antes de criar um negócio. É nesta fase que entram os estudos económicos de viabilidade.
O que são e para que servem os estudos económicos de viabilidade?
Tratam-se de estudos exaustivos, que analisam várias variáveis endógenas e exógenas e que estudam o ambiente e a conjuntura económica, com o objetivo de saber se determinada ideia de negócio pode ou não vingar no mercado.
Efetuados por consultoras ou gabinetes de contabilidade especializados, estes estudos económicos de viabilidade podem ser extremamente preciosos e ajudar a determinar o sucesso ou o fracasso de uma empresa. E isso pode fazer toda a diferença na hora da verdade.
Como funcionam os estudos económicos de viabilidade?
Além de analisarem o ambiente económico, a conjuntura, o mercado e a concorrência, os estudos económicos de viabilidade estudam ainda o produto, o seu mercado potencial de clientes e o preço. Com base em todas estas variáveis, vai ser possível determinar a percentagem de sucesso de uma ideia de negócio.
Muitas insolvências podem ser evitadas com recurso aos estudos económicos de viabilidade. Isto porque os promotores das ideias, muitas vezes, estão tão assoberbados com o seu projeto que não conseguem abstrair-se e saber se o mercado quer ou não o que estão a desenvolver. Com recurso a uma análise externa, imparcial e especializada, é possível ficar a saber se uma ideia tem ou não «pernas para andar» e quais as suas probabilidades de sucesso em determinado mercado.